É bem provável que você já tenha ouvido ou lido a frase “Meu momento de autocuidado!”, quase sempre associada a momentos esporádicos de lazer ou descanso.
Mas você sabia que o autocuidado vai muito além disso? Essencial para a saúde física, emocional e mental, essa prática, que deveria ser cotidiana, é um verdadeiro gesto de amor-próprio.
Neste conteúdo, vamos explorar os diferentes tipos de autocuidado e como incluí-los na rotina com mais leveza e intenção. Ainda, vamos entender melhor por que essas práticas são tão importantes para o bem-estar e para a vida e como o seu skincare e bodycare podem fazer parte de tudo isso.
Afinal, o que é autocuidado?
O autocuidado diz respeito à nossa capacidade de recarregar as energias de forma saudável, por meio de hábitos e práticas que promovem o bem-estar físico, emocional e mental. Ainda, segundo estudos, praticar o autocuidado significa adotar comportamentos que ajudam a manter a saúde, a reduzir o estresse e a lidar melhor com as emoções do dia a dia.
Por isso, ele envolve uma atitude de carinho com você, de se perceber, de escutar e agir com base no que o seu corpo e a sua mente precisam, o que muitas vezes exige autorreflexão e um esforço consciente para buscar o que te faz bem de verdade.
Quais são os 5 tipos de autocuidado?
Os principais tipos de autocuidado abrangem diferentes dimensões da vida. Conhecê-los ajuda a identificar quais práticas você já cultiva e quais ainda podem ser incorporadas à sua rotina.
1. Autocuidado físico
O autocuidado físico envolve hábitos que mantêm o corpo saudável e funcional, como alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, boas noites de sono e cuidados com a pele.
Estudos mostram, por exemplo, que ingerir boas quantidades de frutas e vegetais diariamente, fazer uma atividade física e ter um sono de qualidade têm efeitos positivos tanto para a saúde física quanto para a mental, pois são práticas que estão interligadas. Esses cuidados também refletem na nossa aparência, uma vez que a pele sente os efeitos de fatores fisiológicos, como sono, cansaço e estresse, e emocionais, como felicidade.
- Saiba mais sobre esse assunto no nosso conteúdo “A ciência por trás da conexão mente e pele”.
2. Autocuidado emocional
Já o autocuidado emocional diz respeito a identificar, acolher e lidar com os próprios sentimentos. Entre as práticas que podem ser feitas nesse sentido estão a escrita terapêutica, o diálogo interno compassivo e a busca por ajuda profissional, como a terapia psicológica.
Talvez você ainda não tenha ouvido falar, mas o diálogo interno compassivo é a forma como falamos com nós mesmos, especialmente em momentos difíceis. Em vez de se autocobrar, criticar ou julgar com dureza, como muitas vezes fazemos, o diálogo interno compassivo busca oferecer apoio, incentivo e cuidado, assim como faríamos com um amigo querido.
Esse tipo de estratégia pode ser fundamental para prevenir o esgotamento emocional e melhorar a qualidade de vida, além de auxiliar no autoconhecimento das nossas emoções.
3. Autocuidado mental
Esse tipo de autocuidado está relacionado aos pensamentos, à gestão de estímulos e à preservação do foco e da clareza mental. Isso pode incluir práticas como evitar a sobrecarga de informações e reduzir o tempo de tela, cuidados que parecem simples, mas que favorecem um sono de qualidade, reduzem o estresse, a ansiedade e a fadiga mental e estimulam interações sociais de verdade, com pessoas reais.
Ainda nesse sentido, a meditação e o mindfulness (estado de atenção plena) podem ser ferramentas valiosas para o autocuidado mental, pois ajudam a ter foco e a promover uma relação mais equilibrada entre pensamentos e emoções. Por fim, você também pode buscar atividades que estimulem a criatividade e o raciocínio, como artes e leitura, para diminuir a carga mental e ajudar a “esvaziar a mente”.
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4. Autocuidado social
O autocuidado social refere-se à qualidade das relações interpessoais e ao pertencimento social. Ter uma rede de apoio, cultivar vínculos significativos e compartilhar experiências podem favorecer o bem-estar e reduzir a solidão.
Estudos realizados com jovens adultos, por exemplo, mostraram que o contato intergrupal positivo e a manutenção de laços comunitários próximos são fatores protetivos para a saúde emocional, pois contribuem para reduzir a solidão e aumentar a sensação de bem-estar.
5. Autocuidado espiritual
Por fim, o autocuidado espiritual é a conexão com algo maior, que pode ser representado por práticas espirituais, meditação, valores pessoais ou propósito de vida.
Pesquisas apontam que a espiritualidade está fortemente associada à saúde mental, à resiliência, especialmente em momentos de crise, à longevidade e até mesmo a uma maior resistência a doenças. Isso não significa que uma pessoa espiritualizada não irá adoecer, mas sim que ela terá uma influência positiva sobre o seu estado psicológico e também físico, além de mais maturidade emocional para lidar com situações adversas.
Logo, cuidar de si não é um luxo ou um mimo para quando sobra tempo. É uma necessidade real e essencial para promover o equilíbrio, prevenir o desgaste e manter a saúde e a qualidade de vida.
O que mais a ciência diz sobre a importância do autocuidado?
A literatura científica destaca que o autocuidado não é apenas benéfico, mas essencial. Um estudo publicado recentemente, por exemplo, trouxe uma visão interessante sobre a relação entre autocuidado e estratégias de enfrentamento. Nele, os pesquisadores pontuaram que as pessoas que têm o autocuidado como ponto de partida, ou seja, quem se cuida, lida de maneira mais favorável com o estresse e apresenta melhor saúde mental.
E o que isso significa na prática? Bem, significa que parar, ouvir a si mesmo e atender às próprias necessidades impacta de forma profunda em como lidamos com os desafios cotidianos.
Ainda, que cuidar de si com intenção – dormir bem, alimentar-se com equilíbrio, movimentar o corpo, cuidar da pele, respirar com consciência, estabelecer limites saudáveis – é mais do que um hábito. Representa uma base sólida para enfrentar os desafios com mais clareza, leveza e saúde física, mental e emocional.
Como incluir práticas de autocuidado na sua rotina?
Talvez o maior segredo esteja mesmo no “cuidar de si com intenção”. É fazer com que as práticas de autocuidado façam sentido, sejam algo que você realmente queira e goste de fazer.
Não é cuidar da pele por obrigação, por exemplo, mas sim entender que você está nutrindo, hidratando e oferecendo a ela o que há de melhor para o desempenho das suas funções. É para você se sentir bem, bonita e saudável. Consegue perceber a diferença?
Comece pequeno
Você não precisa incluir todos os tipos e práticas de autocuidado de uma vez na sua rotina só porque entendeu que isso é importante. Mudanças sustentáveis começam com pequenos passos. Escolha uma prática que pareça possível neste momento, que te faça bem e comece a praticar. Pode ser um alongamento matinal, uma pausa consciente ou alguns minutos de respiração profunda.
Priorize o que faz sentido para você
O autocuidado não é uma lista de obrigações (já falamos sobre isso!). Encontre práticas que ressoem com seus valores e estilo de vida. O que faz bem para um, pode não funcionar para outro e está tudo bem.
Alguns exemplos nesse sentido são: reduzir o consumo de açúcar, fazer uma caminhada, começar uma aula de dança, iniciar um trabalho voluntário, diminuir o tempo nas redes sociais ou adotar uma rotina de cuidados com a pele todos os dias antes de dormir.
Respeite seus limites
Nem todo dia será produtivo ou 100% saudável, e isso faz parte. Respeitar o corpo, as emoções e o tempo de cada fase da vida também é autocuidado.
Manter uma alimentação equilibrada e saudável, por exemplo, é muito importante, mas você não precisa se privar de comer um pedaço de bolo no dia do seu aniversário ou de degustar um brigadeiro naquele dia em que a vontade de comer um docinho bater mais forte.
Cuide do sono
Dormir bem é sem dúvida um dos pilares do bem-estar. Boas noites de sono favorecem a reparação do organismo como um todo e contribuem para a memória, o processamento de informações emocionais, um sistema imunológico mais saudável, uma melhor resposta a doenças inflamatórias do corpo e a um menor risco de obesidade, diabetes e outras doenças crônicas.
Por isso, é muito importante regular o sono, seja por meio de técnicas ou de nutrientes que contribuem de forma positiva nesse processo. Algumas dicas são priorizar um ambiente aconchegante, evitar telas à noite e adotar um ritual relaxante antes de dormir.
- Dormir realmente faz bem para a pele? O que você precisa saber sobre o “sono da beleza”.
Crie rituais diários
Procure transformar atividades rotineiras em momentos de presença. Um banho relaxante, o preparo de uma refeição nutritiva ou o seu skincare e bodycare podem ser rituais que conectam você ao momento presente. O cuidado com a pele, quando feito com presença e intenção, pode ser uma ferramenta poderosa para ativar sensações de conforto, segurança e autoestima.
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